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Fogões do Mar leva sustentabilidade e qualidade de vida a comunidades rurais de Cachoeira

Famílias de comunidades rurais do município de Cachoeira e proximidades estão sendo beneficiadas com fogões ecoeficientes por meio do projeto Fogõe...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Bahia
25/08/2025 às 23h56
Fogões do Mar leva sustentabilidade e qualidade de vida a comunidades rurais de Cachoeira

Famílias de comunidades rurais do município de Cachoeira e proximidades estão sendo beneficiadas com fogões ecoeficientes por meio do projeto Fogões do Mar, patrocinado pela Petrobras. O Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Perene fortalece a iniciativa, ampliando suas ações e impactos. O projeto alia benefícios ambientais, sociais e de saúde ao promover a substituição do uso intensivo da lenha por uma alternativa mais limpa e eficiente.

O ACT, publicado este ano com vigência até dezembro de 2026, prevê não apenas a instalação dos fogões, mas também cursos de formação, distribuição de cartilhas de restauração ecológica e atividades de educação ambiental em comunidades e escolas. Na primeira edição do projeto, já foram entregues 2.800 fogões, na segunda, em andamento, cerca de 800 famílias já foram beneficiadas, com a meta de alcançar 1.200 unidades.

Durante visita técnica realizada nesta segunda-feira (25), equipes da Sema e do Instituto Perene acompanharam a implementação do projeto, dialogaram com beneficiários e participaram de uma roda de conversa na comunidade Taboeiro da Vitória, fortalecendo o contato direto entre os parceiros.

Para a diretora de Educação Ambiental da Sema, Mariana Mascarenhas, os ganhos da iniciativa vão muito além da substituição dos equipamentos de cozinha.

“O projeto traz um ganho muito grande em relação à retirada de madeira, porque quando reduzimos a necessidade da utilização da lenha em comunidades que dependem dela para cozinhar ou aquecer, já temos automaticamente um benefício ambiental. Soma-se a isso a melhoria da qualidade de vida das pessoas, que é um ganho social e ambiental ao mesmo tempo. Há também a redução da emissão de gases e a possibilidade de vincular a ação a sistemas agroflorestais. Por isso é importante destacar que não se trata apenas de fogões: estamos falando de eficiência energética, de saúde, de preservação ambiental e de fortalecimento das políticas públicas ambientais na Bahia”, afirmou.

Gestora do acordo técnico pela Sema, Luciana Rocha reforçou a importância do impacto direto nas famílias. “A parceria promove a sustentabilidade por meio da eficiência energética, da redução da degradação florestal e da melhoria na qualidade de vida. Os fogões diminuem o uso da madeira eliminam a fumaça dentro das casas, garantindo mais saúde, especialmente para mulheres e crianças. A visita de hoje confirma que o projeto está sendo muito bem aceito e cumpre o objetivo de fortalecer a sustentabilidade socioambiental”, explicou.

Representando o Instituto Perene, o coordenador operacional do projeto, Pablo Queirós, detalhou como ocorre a seleção e a entrega dos equipamentos. “Já atendemos cerca de 800 famílias e vamos chegar a 1.200 beneficiadas. O processo começa com as lideranças locais, que nos apresentam os beneficiários. Fazemos uma vistoria prévia, avaliamos as condições de cada residência, entregamos os materiais, acompanhamos a construção e, depois, as agentes comunitárias orientam sobre o uso e a manutenção correta do fogão”, relatou.

Entre os moradores, a satisfação é visível. Representante da comunidade de Pilar, Adineia Santos destacou a transformação no dia a dia. “Muitas famílias não têm condições de comprar gás todo mês e ainda cozinhavam no chão, com fumaça dentro de casa. Esse fogão é mais econômico, não deixa fuligem, a fumaça sai pela chaminé, o que protege a saúde das crianças e também evita riscos de queimaduras. Foi uma bênção para a nossa comunidade”, contou.

As orientações técnicas são reforçadas por agentes comunitárias como Ana Cláudia, que acompanha o uso dos fogões. “Ensinamos a forma correta de acender, lembramos que não pode usar plástico nem álcool, e orientamos sobre a limpeza periódica da chaminé. O objetivo é diminuir o desmatamento, já que esse fogão funciona apenas com gravetos, sem necessidade de grandes quantidades de lenha”, explicou.

Para o assessor técnico da Sema, Aldo Carvalho, que acompanha as ações junto às comunidades quilombolas, a experiência comprova o valor da tecnologia social envolvida. “Mesmo sendo de baixo custo, apresenta impactos muito relevantes para as comunidades. Do ponto de vista socioambiental e também social, é algo que pode ser ajustado e implementado em qualquer localidade. Há uma demanda impressionante e o testemunho das famílias mostra isso. É motivo de satisfação ver a Sema apoiando uma iniciativa que já nasce com protagonismo comunitário e do Instituto Perene”, destacou.

O ACT terá continuidade com o Seminário Fogões do Mar, que será realizado no próximo dia 23 de setembro, reunindo comunidades, parceiros institucionais e representantes do poder público para compartilhar experiências e resultados das duas fases da iniciativa.

Fonte: Ascom/Sema

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