A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza neste domingo, 21 de setembro, às 11h, mais uma edição da série Osba Solar, no Cine Teatro Solar Boa Vista, em Salvador. O concerto terá regência do maestro José Maurício Brandão e solo da chefe de naipe dos contrabaixos da Osba, Jéssica Albuquerque.
O programa apresenta duas obras de grande relevância do repertório clássico: o Concerto para Contrabaixo, Op. 3, do compositor russo Sergei Koussevitzky (1874-1951), e a Sinfonia Nº 4 em Mi menor, Op. 98, do alemão Johannes Brahms (1833-1897). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e estão disponíveis na plataforma Sympla.
Contrabaixo em destaque
Escrita em 1902, o Concerto para Contrabaixo de Koussevitzky é considerado uma das peças mais importantes do repertório para contrabaixo e tornou-se essencial na formação de instrumentistas da área. Esta obra é um verdadeiro rito de passagem para contrabaixistas, de acordo com o professor e maestro deste concerto, José Maurício Brandão. Tradicionalmente associado ao acompanhamento da linha de baixo, o contrabaixo assume nesta edição do OSBA Solar um papel de protagonista, explorando registros agudos e efeitos harmônicos pouco comuns ao instrumento.
Para a chefe do naipe dos contrabaixos da OSBA e solista neste concerto, Jéssica Albuquerque, a peça revela diferentes facetas sonoras: “O primeiro movimento é intenso, cheio de força, e já coloca o contrabaixo em evidência. O segundo é o meu preferido, porque é íntimo e poético, quase como uma canção. E o terceiro é pura energia e virtuosismo, um movimento vibrante que contagia o público”, explica.
Última sinfonia de Brahms
Completa o programa desta edição do Osba Solar, a ‘Sinfonia nº 4 em Mi menor, Op. 98’, última sinfonia composta por Johannes Brahms, em 1885. Para o maestro José Maurício Brandão, trata-se de uma obra de densidade emocional ímpar, marcada por lirismo e grande riqueza estrutural.
“Esta ‘Quarta Sinfonia’ se destaca pelo lirismo característico do romantismo da segunda metade do século XIX e, sobretudo, por seu último movimento. Uma melodia de oito compassos se repete, sofrendo variações sucessivas, até culminar em um clímax grandioso, finalizado com um acorde poderoso. Essa combinação, provavelmente, é a que mais irá cativar o ouvinte”, destaca Brandão.
Sobre a Osba| Criada em 30 de setembro de 1982, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) é um corpo artístico do Teatro Castro Alves e que teve seu processo de publicização consolidado em abril de 2017. Desde então, a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) – entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização Social (OS) – realiza a gestão da OSBA, que permanece como corpo artístico público, sendo mantida com recursos diretos do Governo do Estado da Bahia, através da sua Secretaria de Cultura (Secult-BA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Serviço: 21/set (Domingo) – Osba Solar
Horário: 11h
Local: Cine Teatro Solar Boa Vista
Regente: José Maurício Brandão
Solista: Jéssica Albuquerque (contrabaixo)
Entrada: R$20 (inteira) e R$10 (meia), via Sympla.
Link: https://www.sympla.com.br/evento/osba-solar-koussevitzky-e-brahms/3126915
Fonte
Ascom/Osba