O atleta baiano de slackline, Matheus Vidal, não para de elencar grandes resultados. Agora, ele conquistou o segundo lugar na segunda etapa do mundial deste ano, que aconteceu em Paris, na França. Além disso, Matheus quebrou o recorde mundial de velocidade em 60 metros em sua modalidade na fase classificatória para a final, com um tempo de 25.70 segundos.

“Demos um grande show em Paris! Mostrei que além de futebol temos outros esportes e somos referências neles”, afirma Matheus, que viajou com a concessão de passagens aéreas pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O esportista de Itamaraju, de 30 anos, é conhecido como o “Mago do Equilíbrio” em seu esporte, que é centrado em provas com equilíbrio sobre fitas.

Mesmo com o grande resultado, o esportista relata ter escorregado justamente na largada da prova, o que afetou seu rendimento. “Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Já estava preparado pra correr e esse escorregão tirou os segundos mais importantes da corrida e responsáveis por me tirar do lugar mais alto do pódio”, conta. Por isso, ele reforça a importância de ter um bom psicológico para levantar e continuar batalhando.

Antes dessa competição, o atleta já havia conquistado o top-1 do mundo em prova realizada na Bélgica, em abril, ao correr 100m em 46s, sobre fita a 100m de altura, batendo o recorde de 1m07s do alemão Sascha Grill - que foi quem ficou com a vitória na França. A rivalidade com o francês ganhará ainda mais força para a terceira e última etapa em Ribeauvillé, também na França, em 03 de julho, quando eles são os favoritos para terminar em primeiro lugar do ranking mundial em 2025, precisando apenas ser campeão para garantir o local.

“Vai ser uma batalha bem, bem legal e acirrada. Tá sempre sendo essa batalha com Sascha e, agora, temos também mais concorrentes na corrida - o Jinyi He e o Liangpen Li, da China; o Jakub Morawski, que é um polonês; Jef Cox, da Bélgica; e o inglês Archie Williams, que está vindo fortes. A modalidade é a mesma, só que são cada vez mais atletas mais rápidos nas competições, selecionando os mais rápidos do mundo no slackline highline de speadline”, finaliza Matheus.

Fonte: Ascom/Sudesb