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Uespi inicia especialização em História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi), através do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (Nepa), iniciou o curso de especialização em Literatura, Hi...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Piauí
18/08/2025 às 19h45
Uespi inicia especialização em História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Foto: Reprodução/Secom Piauí

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi), através do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (Nepa), iniciou o curso de especialização em Literatura, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. O objetivo é capacitar professores e profissionais da Educação Básica para ampliar a compreensão e o ensino dessas temáticas. A iniciativa busca promover uma educação antirracista e inclusiva, valorizando as identidades étnico-raciais no ambiente escolar.

A grade curricular inclui disciplinas como História da África, Filosofia Africana, Literatura Afro-Brasileira, Educação Antirracista, Legislação e Ações Afirmativas, Literatura Indígena e Religiões de Matriz Africana no Brasil.

Segundo a professora Júlia Cunha, secretária do curso, a especialização está em conformidade com as Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008. O objetivo é combater o racismo estrutural e o preconceito a partir de uma abordagem antirracista, baseada na visão de mundo das comunidades negra e indígena.

A professora aponta os diferenciais do curso, começando pela experiência de 19 anos do Núcleo na área. Outro destaque é a qualificação do corpo docente, composto em sua maioria por doutores da Uespi e de outras universidades, com a participação de membros das próprias comunidades quilombolas e indígenas.

“O curso incentiva a produção de artigos científicos e didáticos pelos alunos para que o conhecimento gerado tenha impacto real na educação e na sociedade”, explica Julia, ressaltando a apresentação desses trabalhos em eventos como o África Brasil e a parceria com a Seduc, voltada para a capacitação de docentes e técnicos.

O professor Marcos James, aluno da especialização, relata que o curso tem sido fundamental para repensar sua prática docente. “Desconstruir nossas visões estereotipadas e reconhecer como a educação tradicional marginalizou essas culturas exigiu uma revisão crítica de conceitos internalizados. Pesquisar fontes e acervos nos permitiu compreender a riqueza das culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, bem como a luta anticolonial como ferramenta de resistência e afirmação identitária”, explica.

Os alunos têm acesso a bibliotecas físicas e digitais, como o acervo do Nepa e a Coleção África Brasil. Além disso, a formação é enriquecida com a participação em seminários, rodas de conversa e debates. A especialização é destinada a professores e profissionais da Educação Básica, bem como egressos de instituições de ensino superior das redes pública e privada do Piauí.

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