Atletas baianos medalhistas do paradesporto e paralímpicos participaram, nesta segunda-feira (22), de evento realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), em comemoração ao Dia Nacional, Estadual e Municipal (Salvador) do Paradesporto e Dia do Atleta Paralímpico. O evento integra as ações do Setembro Verde, que evidencia a inclusão das pessoas com deficiência nos diversos setores da sociedade.
A Setre apoia 24 atletas do paradesporto por meio dos programas FazAtleta, Bolsa Esporte e através de emissão de passagens aéreas e terrestres para promover a participação em campeonatos e competições esportivas na Bahia, no Brasil e outros países.
Reunidos, os atletas compartilharam um pouco da sua história, dificuldades, superação e conquistas de títulos. E só deu fera: Cássio Reis, atleta paralímpico, medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio na categoria futebol de cegos; Álvaro Borges, o Alvinho, campeão brasileiro de jiu-Jitsu e primeiro atleta com síndrome de down faixa preta na categoria esportiva; Verônica Almeida, medalha de bronze nas paralimpíadas de Pequim entre outros títulos; e Dandara Rodrigues, atleta de tiro com arco adaptado, campeã baiana e brasileira.
O jogador de futebol de cegos, medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio e medalha de bronze em Paris, Cássio Reis, um dos atletas apoiados pelo programa Bolsa Esporte, contou sobre a próxima meta a ser atingida. "Agora a gente tá aqui, na preparação rumo a Los Angeles em 2028. Mais uma vez, tenho certeza, podem contar com nosso empenho, nossa garra, e isso só é possível porque o estado tá junto com a gente. Aqui agradeço demais a rapaziada da Setre, o Bolsa Esporte, que faz a diferença na vida do atleta, do paratleta. Que venha 2028!", disse.
O secretário da Setre, Augusto Vasconcelos, pai atípico, disse do esforço do Governo da Bahia em apoiar o paradesporto. "A gente está falando sobre esse tema do paradesporto, porque pra nós, tem que ter essa dimensão desde a iniciação esportiva, o esporte de participação, o esporte também como elemento terapêutico, o esporte como fortalecimento dos aspectos educacionais, de fortalecimento de vínculos familiares. Então, por isso que o nosso olhar ele tem essa dimensão do paradesporto desde a iniciação esportiva até o alto rendimento. E precisamos reconhecer que o Brasil avançou com a aprovação de leis importantes como aquela que destina parte do orçamento das loterias para o Comitê Paralímpico Brasileiro. No caso da Bahia, apoiamos esses atletas com o Bolsa Esporte, com o Faz Atleta, que tem boa parte dos seus investimentos destinados a apoiar atletas do paradesporto, e temos vários exemplos que estão aqui nesse momento conosco", disse o secretário.
Veja mais fotos do evento no Flickr da Setre: https://flickr.com/photos/setrebahia/albums/72177720329196246
Fonte: Ascom/Setre